terça-feira, 27 de agosto de 2013

DEPOIS DA GLOBO, RECEITA MULTA O ITAÚ





do Conversa Afiada


SÃO PAULO  –  O Itaú Unibanco recebeu um auto de infração da Receita Federal no valor de R$ 18,7 bilhões a respeito de não recolhimento de tributos em 2008 no âmbito do processo de fusão entre Itaú e Unibanco.

Segundo comunicado feito pelo Itaú Unibanco, R$ 11,8 bilhões referem-se à cobrança de Imposto de Renda e outros R$ 6,7 bilhões estão relacionados à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

“No entendimento da Receita Federal, a companhia teria deixado de recolhê-los, em relação ao exercício de 2008, no âmbito da operação societária”, diz o banco.

Para a Receita, de acordo com o Itaú, “deveriam ter sido realizadas operações societárias de natureza diversa, que teriam gerado um ganho tributável”.

O banco contesta o auto de infração agora e considera “remoto” o risco de perda, seguindo entendimento de seus advogados e assessores externos.

“O Itaú Unibanco reafirma que as operações realizadas em 2008 foram legítimas”, diz o banco.





sexta-feira, 16 de agosto de 2013

STF pagou viagem de jornalista do Globo









Este texto foi publicado em maio. Dadas as novidades na relação Globo & JB, decidimos retornar com ele.
Um asterisco aparece no nome da jornalista do Globo que escreve textos sobre Joaquim Barbosa em falas na Costa Rica.
Vou ver o que é o asterisco.
E dou numa infração ética que jamais poderia acontecer no Brasil de 2013.
A repórter viaja a convite do Supremo.
É um dado que mostra várias coisas ao mesmo tempo.
Primeiro, a ausência de noção de ética do Supremo e do Globo.
Viagens pagas já faz tempo, no ambiente editorial mundial e mesmo brasileiro, são consensualmente julgadas inaceitáveis eticamente.
Por razões óbvias: o conteúdo é viciado por natureza. As contas do jornalista estão sendo bancadas pela pessoa ou organização que é central nas reportagens.
Na Abril, onde me formei, viagens pagas há mais de vinte anos são proibidas pelo código de ética da empresa.
Quando fui para a Editora Globo, em 2006, não havia código de ética lá. Tentei montar um, mas não tive nem apoio e nem tempo.
Tive um problema sério, na Globo, em torno de uma viagem paga que um editor aceitou.
Era uma boca-livre promovida por João Dória, e o editor voltou dela repleto de brindes caros, outro foco pernicioso de corrupção nas redações.
Fiquei absolutamente indignado quando soube, e isso me motivou a fazer de imediato um código de ética na editora.
Surgiu um conflito do qual resultaria minha saída. Dias depois de meu desligamento, o editor voltou a fazer outra viagem bancada por Dória, e desta vez internacional.
Bem, na companhia do editor foi o diretor geral da editora, Fred Kachar, um dos maiores frequentadores de boca livre do circuito da mídia brasileira.
Isto é Globo.
De volta à viagem de Costa Rica.
Quando ficou claro que viagens pagas não podiam ser aceitas eticamente, foi a Folha que trouxe uma gambiarra ridícula.
A Folha passou a adotar o expediente que se viu agora no Globo: avisar que estava precaricando, como se isso resolvesse o caso da prevaricação.
A transparência, nesta situação, apenas amplia a indecência.
A Globo sabe disso. Mas quando se trata de dinheiro seus limites morais são indescritivelmente frouxos.
Durante muito tempo, as empresas jornalísticas justificaram este pecado com a alegação de que não tinham dinheiro suficiente para bancar viagens.
Quem acredita nisso acredita em tudo, como disse Wellington. Veja o patrimônio pessoal dos donos da Globo, caso tenha alguma dúvida.
É ganância e despudor misturados – e o sentimento cínico de que o leitor brasileiro não repara em nada a engole tudo.
Então a Globo sabe que não deveria fazer o que fez.
E o Supremo, não tem noção disso?
É o dinheiro público torrado numa cobertura jornalística que será torta moralmente, é uma relação promíscua – mídia e judiciário – alimentada na sombra.
Para usar a teoria do domínio dos fatos, minha presunção é que o Supremo não imaginava que viesse à luz, num asterisco, a informação de que dinheiro do contribuinte estava sendo usado para bancar a viagem da jornalista do Globo.
Como dizia meu professor de jornalismo nas madrugadas de fechamento de revista, quando um texto capital chegava a ele e tinha que ser reescrito contra o relógio da gráfica, a quem apelar?



sexta-feira, 19 de julho de 2013

GLOBO VIVE DIAS DE VIDRAÇA








GLOBO VIVE DIAS DE VIDRAÇA



Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

O POVO NÃO É BOBO



Acuadas pela blogosfera, embora protegidas pelas empresas de comunicação coirmãs, as Organizações Globo, quem diria, vivem dias de vidraça

Enquanto ainda alimenta a fantasia das “manifestações pacíficas” que cobriu, covardemente, do alto dos prédios das cidades, com repórteres postados como atiradores de(a) elite, a Rede Globo se vê, finalmente, diante de uma circunstância que não consegue dominar, manipular e, ao que parece, nem mesmo entender. Aliás, que jamais irá entender, porque se tornou uma instituição não apenas descolada da realidade, mas também do tempo em que vive. Ela e a maior parte dos profissionais que nela trabalham, estes que acreditam ter chegado ao topo da profissão de jornalista quando, na verdade, estão, desde muito tempo, vinculados ao que há de mais obsoleto, atrasado e cafona dentro do jornalismo nacional.

O poder da blogosfera progressista e de esquerda, que tanto incomoda, portanto, a conservadores e direitistas (partindo do pressuposto otimista de que há eventual separação entre eles), lançou-se numa organizada empreitada de apuração jornalística que fez a gigante platinada do Jardim Botânico tremer nas bases e, mais de uma vez, colocar pelo menos um dos joelhos no chão.

A partir de um superfuro do jornalista Miguel do Rosário, do site O Cafezinho, estabeleceu-se na blogosfera uma correia de transmissão informal, mas visceralmente interconectada, sobre o megaesquema de sonegação fiscal montado pelas Organizações Globo que resultou, em 2006, numa cobrança superior a 600 milhões de reais — 183 milhões de imposto devido, 157 milhões de juros e 274 milhões de multa. Foi resultado do Processo Administrativo Fiscal de número 18471.000858/2006-97, sob responsabilidade do auditor Alberto Sodré Zile. Como o auditor constatou crime contra a ordem tributária, abriu a Representação Fiscal para Fins Penais sob o número 18471.001126/2006-14.

Na sequência, outros três dos mais ativos blogueiros do País, os jornalistas Luiz Carlos Azenha, Rodrigo Vianna e Fernando Brito, respectivamente, do Viomundo, O Escrevinhador e do Tijolaço, estabeleceram uma sequência formidável de fatos que deram um corpo sólido à história levantada por O Cafezinho:

1) A multa da Receita, de mais de 600 milhões de reais (1 bilhão de reais, em valores atualizados), de 2006, é referente a sonegação fiscal praticada na compra, pela TV Globo, dos direitos de transmissão da Copa de 2002. Envolve, ainda, ligações com dois criminosos internacionalmente conhecidos: João Havelange, ex-presidente da FIFA, e Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF.

2) Em 2007, uma funcionária da Receita Federal, Cristina Maris Meinick Ribeiro, foi denunciada pelo Ministério Público Federal por ter dado sumiço no processo contra a Globopar, controladora das Organizações Globo, por sonegação fiscal.

3) Como não poderia deixar de ser nesses casos, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, deu sua contribuição às trevas: foi ele que relatou o habeas corpus que soltou a funcionária da Receita, depois da ação de CINCO advogados junto ao STF.

Sempre tão poderosa e segura de seus privilégios, as Organizações Globo entraram nessa briga mais ou menos como Anderson Silva diante de Chris Weidman, no octógono de Las Vegas. Acharam que estavam diante de adversários menores e insignificantes, mas, como se sabe, a soberba é o sentimento imediatamente anterior à queda.

Em apenas três semanas de contínua e criteriosa apuração da blogosfera, a Globo se perdeu em versões sem sentido e recuos de informação, admitiu a culpa da sonegação e justificou-se com um pagamento alegado, mas nunca provado. Teve, pela primeira vez desde que foi criada no ventre da ditadura militar, que se pronunciar publicamente sobre uma denúncia contra si, desgostosa de que isso tenha acontecido fora de seu espectro de dominação, a velha e reacionária mídia nacional, da qual é líder e paradigma. A poderosa vênus platinada teve que responder, primeiro, ao O Cafezinho, de Miguel do Rosário, e depois às redes sociais, ao País, enfim.

Soubemos, assim, que as Organizações Globo, que vivem de concessões públicas e verbas oficiais, ao serem confrontadas com a informação sobre o roubo do processo pela funcionária da Receita Federal, divulgaram uma nota dizendo terem tido uma “grande surpresa” ao saberem da ação criminosa perpetrada por Cristina Maris Meinick Ribeiro.

Então, está combinado assim:

1) Cristina, funcionária de carreira da Receita, enlouqueceu em uma manhã de 2006 e, do nada, apenas movida pela índole de anjo e pela vontade de ajudar a pobre Rede Globo, decidiu por conta própria roubar e desaparecer com o processo de sonegação fiscal de 600 milhões de reais da família Marinho. Depois, conseguiu pagar, sozinha, cinco advogados para arranjar um habeas corpus com o inefável Gilmar Mendes;

2) Em seguida, o Ministério Público Federal, então comandado pelo procurador-geral da República Antonio Fernando Souza, denunciou Cristina Ribeiro pelo sumiço da papelada, que resultou na condenação da referida servidora a 4 anos e 11 meses de cadeia, segundo sentença da Justiça Federal do Rio de Janeiro. Isso em 2007, tudo na surdina, sem que um único procurador da República tenha se preocupado a vazar um fato grave desse para a imprensa ou, no limite, para jornalistas com atuação independente na blogosfera. Nada comparável à fúria e à disposição do mesmo Antonio Fernando ao dar publicidade à denúncia do “mensalão”, notícia, desde então, incorporada à grade de programação da Globo como um coringa usado tanto em época de eleição como nos espasmos de epilepsia antipetista, aliás, recorrentes na emissora.

Talvez, de tanto viver na dimensão onírica de suas telenovelas, ou na falsa percepção que alguns dos seus sorridentes jornalistas têm do mundo real, a Rede Globo ache, de fato, que é possível fazer o contribuinte acreditar de que ela nada tem a ver com o roubo do processo da Receita Federal. Afinal, somos todos uma nação de idiotas plugados no Caldeirão do Huck, certos de que, ao morrermos, teremos nossas almas levadas ao céu pela nave espacial da Xuxa.

Ou seja, os de lá não aprenderam nada com o debate Lula x Collor, em 1989, nem com a bolinha de papel de José Serra, em 2010, duas farsas desmascaradas, cada qual a seu tempo, pela História. Não perceberam que a internet acabou com a era das fraudes de comunicação no Brasil e no mundo.

Apostam as últimas fichas na manada que reuniram em cinco décadas de monopólio de um império movido a entretenimento e alienação. Mas esse gado que foi alegremente tangido por vinhetas e macacas de auditório ganhou, com o fenômeno da rede mundial de computadores, novas porteiras e, com elas, uma perspectiva real de liberdade.

O silêncio envergonhado e vergonhoso dos tristonhos oligopólios de mídia brasileiros sobre uma notícia tão grave é, antes de tudo, revelador das nossas necessidades.

Fico imaginando qual seria a capa dos jornalões e das revistas coirmãs se fosse Lula a dever mil réis de mel coado à Receita Federal. E se descobrissem, no curso da apuração, que um militante aloprado havia lhe feito o favor de roubar o processo judicial a respeito. As massas seriam, no mínimo, conclamadas a linchar o ex-presidente e pedir as Forças Armadas nas ruas.

Por essa razão, enquanto o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se dispõe a ir às páginas amarelas da Veja se colocar – e ao governo do PT – de joelhos perante quadrilhas ligadas a bicheiros e a esquemas de sonegação fiscal, a ação periférica da blogosfera rouba o protagonismo que antes era dessa autointitulada “grande imprensa”.

E, para tal, faz apenas o que tem que ser feito: jornalismo.


segunda-feira, 15 de julho de 2013

Comissão da Verdade tem que investigar a Globo





A Comissão da Verdade está em crise. Dos sete integrantes nomeados por Dilma, dois já desistiram, e a comissão tem se notabilizado por um burocratismo excessivo, falta de transparência e, sobretudo, ausência de uma estratégia de comunicação, fundamental para que se transforme em algo realmente instrutivo e producente.
Entretanto, talvez o principal entrave a bloquear os trabalhos da Comissão seja a sua falta de vontade de investigar o papel da mídia na ditadura. Morando no Rio, perto do centro, eu tive o privilégio de frequentar a Biblioteca Nacional e ler as edições dos principais jornais brasileiros nas semanas que antecederam o golpe militar. Houve uma construção deliberada, de jornais como O Globo, a Folha e o Estadão, para criar uma atmosfera de golpe. Há inúmeros estudos que revelam a articulação, muitas vezes patrocinada por agências norte-americanas, para orientar a mídia brasileira numa direção antitrabalhista, antinacional e antigoverno.
Nacionalismo e trabalhismo, no Brasil, sempre estiveram associados à esquerda, visto que nossa direita é, historicamente, vendida ao imperialismo americano.
A Comissão não pode ser usada apenas para culpar velhinhos de noventa anos que torturaram subversivos quarenta anos atrás. Estes deveriam sim ser condenados, como fizeram nossos vizinhos. Mas os tubarões, aqueles que efetivamente contribuíram para o golpe, foram grandes empresas, com ênfase nas empresas de mídia. O Brasil precisa conhecer a maneira pela qual essas empresas se consolidaram e assumiram uma posição hegemômica no setor de comunicação social.
A concentração da mídia e do mercado de publicidade é um fenômeno mundial, que aconteceria com ou sem ditadura. Mas com a ditadura, ele se deu de maneira muito mais brutal, com artificialismo e enorme interferência estrangeira.
A Comissão investigará, por exemplo, o apoio dos Estados Unidos às Organizações Globo, antes e depois da ditadura?
Se quiser se conhecer a si mesmo, o Brasil precisa enfrentar essas questões. Não por revanchismo, mas por razões acadêmicas, históricas e políticas. O Brasil merece a verdade. O Brasil merece saber, em detalhes, de que lado a Globo ficou quando a democracia brasileira foi brutalizada, e de que lado permaneceu enquanto ela foi torturada.
Seguramente há muitas histórias de corrupção por trás da consolidação do império global durante o regime, que nossos jovens precisam conhecer. Até para que as novas gerações não cometam os mesmos erros das antigas, de se deixarem levar por campanhas midiáticas agressivas, moralizantes, de cunho antidemocrático.
A Comissão da Verdade, se não quiser ser conhecida como Comissão da Covardia, precisa responder às ruas, que estão gritando:
A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura!
Por: Miguel do Rosário

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Barbosa e o pai de Luciano Huck: conflito de interesses?








Por Stanley Burburinho

No dia 02/06/2013, Ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, e seu filho assistiram ao jogo Brasil X Inglaterra, no Maracanã, no camarote de Luciano Huck. Não sei se foi antes ou depois do jogo que o filho de Joaquim Barbosa, Felipe Barbosa, foi contratado pela TV Globo para atuar no programa Caldeirão do Huck, do apresentador Luciano Huck:
Felipe Barbosa, filho do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, foi contratado pela TV Globo; ele atua no programa Caldeirão do Huck, do apresentador Luciano Huck; no fim de semana, Barbosa viajou, com recursos do Supremo Tribunal Federal, para assistir a um jogo da seleção brasileira no camarote de Huck e de sua esposa Angélica; cogitado como presidenciável, Barbosa não tem demonstrado o mesmo rigor que cobra dos outros na sua vida pessoal.
Segundo o Wikipedia, o pai de Luciano Huck, Hermes Marcelo Huck, é advogado:
“Hermes Marcelo Huck é advogado (OAB/SP NÚMERO: 17894) e professor titular de Direito Econômico da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. É Mestre, pela Universidade da Califórnia; Bacharel, Doutor e Livre-docente pela Universidade de São Paulo. (...) e pai do apresentador Luciano Huck.”
Estive olhando os processos no site do STF e vi que existe uma reclamação (RCL 14630), da Comercial de Alimentos Carrefour contra a Verparinvest S/A. Em 01/10/2012, o Ministro Joaquim Barbosa assumiu como relator desse processo. No dia 26/06/2013, o Ministro Barroso assumiu como relator do processo.
Acontece que o advogado da Verparinvest S/A, uma das partes da reclamação, é o Dr. Hermes Marcelo Huck, pai do apresentador Luciano Huck, patrão do filho do Ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF. Então, quando foi assistir ao jogo no Maracanã no camarote do Luciano Huck e quando o filho do ministro foi contratado pela TV Globo, o Ministro Joaquim Barbosa ainda era o relator de processo que o pai do Luciano Huck é advogado de uma das partes. Não li o processo, mas, ainda que o Ministro Joaquim Barbosa tenha sido imparcial, soa estranho. Veja abaixo uma imagem do processo:
 E se a TV Globo for condenada por sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha?

blog do Naasif



terça-feira, 2 de julho de 2013

GLOBO INSISTE: SONEGUEI, MAS JÁ PAGUEI



do -  conversa afiada



GLOBO INSISTE: SONEGUEI, MAS JÁ PAGUEI



A Globo pode até ter pago a multa que recebeu da Receita Federal por ter forjado uma operação fictícia nas Ilhas Virgens britânicas para não pagar o Imposto de Renda na compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002, como afirma.


Mas esta história está mais que estranha.

Primeiro, porque o processo segue em aberto na Receita, o que não é comum em procedimentos deste tipo.

Segundo, porque a natureza da operação triangulada entre a Globo e a sua empresa-fantasma num paraíso fiscal é daquelas de arrepiar: comprar direitos de transmissão de Copa do Mundo de Futebol para o Brasil com uma empresa das Ilhas Virgens é o que, senão fraude tributária? Tanto que a empresa diz que pagou sem nem mesmo discutir judicialmente a procedência da autuação.

Terceiro, se pagou, porque não informa os dados do recolhimento do tributo e da multa como o pessoal das redes está pedindo pelo #GloboMostreoDarf. Ou, se não tem, como afirma, nenhum débito em aberto, porque não tira -pode ser tirada  na internet mesmo – uma certidão de regularidade com o Fisco?

O fato mais grave está comprovado pela nota da própria Globo: houve uma gravíssima e vultosa sonegação fiscal por parte da Globo. Mesmo que tenha pago, é a mesma coisa que um ladrão devolver a carteira de um transeunte depois depois de ser agarrado pelo guarda.

E como o sinal da Globo é uma concessão pública, ela transformou a fraude em lucro usando o serviço público da qual tem o gozo para obter lucro com o crime fiscal.

O que diriam se um ministro tivesse obtido vantagens usando o Ministério e, depois, pego em flagrante, devolvesse o dinheiro, pagasse uma multa e.. tudo bem?

E o pior é que a emissora ainda tira onda, dizendo que “ quanto à publicação de documentos confidenciais, protegidos por sigilo legal, acreditamos que o assunto será apurado pelos órgãos competentes”.

Ou seja, espera que só haja problemas legais para quem denunciou a fraude fiscal.

São uns santinhos.

Então, vamos lá. Coloco AQUI o texto do livro “Afundação Roberto Marinho”, do Roméro Machado, ex-assessor de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e controller da Fundação global.

Tem matéria aí para que os “órgãos competentes” apurem muito em matéria de crime fiscal
.



Clique aqui para saber sobre a manifestação na porta da Globo. 

Aqui para ler “Globo tira dos pobres para dar aos ricos”. 

Aqui para ler “Mino: Bernardo é o Ministro do plim-plim”. 

aqui para ler “Sonegação da Globo tem o fedor da Privataria”.